6 curiosidades bizarras sobre a Idade Média

A Idade Média foi um longo período da história que se estendeu do século V ao século XV. Foram mil anos de regressão urbana, doenças e guerras, como a dos Cem Anos.
Se você acha difícil viver hoje então confira alguns fatos bizarros que aconteceram durante este período:
1) Coito vaginal
Um estudo de São Tomás de Aquino concluiu que o único ato possível era o coito vaginal. Todo o resto eram sodomia ou “atos contra a natureza”: masturbação, sexo oral ou anal e homossexualidade eram pecados tão terríveis que podiam ser punidos com a morte na fogueira, forca, fome ou mutilação.
2) Sentar no esgoto e até comer pó de arsênio podiam ser tratamentos contra a Peste Bubônica
Os tratamentos para doenças como a Peste Bubônica, que exterminou um terço da população europeia no século 14, eram tão malucos quanto ineficientes.
Alguns deles: sentar no esgoto para que o “ar ruim”, ao qual se creditava a ocorrência da Peste, fosse afugentado por outro ainda pior; comer pó de arsênio (o resultado final pelo menos era o mesmo, morte); matar todos os cachorros e gatos da cidade; aplicar o traseiro raspado de uma galinha nas feridas; e marchar de cidade em cidade chicoteando as costas.
3) Autoflagelação para "expulsar" os demônios do corpo
4) Julgamento por ordália, juízo divino
Os reis da Idade Média eram bastante "criativos" quando o assunto era punições.
Entre algumas aplicadas durante o reinado de Henrique II, que governou a Inglaterra de 1154 a 1189, está a de um suposto ladrão de cavalos que teria sido atirado em um tanque cheio de água benzido por um padre para determinar sua inocência.
Se fosse inocente, se afogaria; se boiasse, seria considerado culpado e, portanto, executado. Ou seja, morte na certa.
Esse tipo de julgamento, mais conhecido como ordália ou juízo de Deus, era uma prova judiciária usada para determinar a culpa ou a inocência do acusado através da participação de elementos da natureza e o resultado é interpretado como juízo divino.
5) Alta mortalidade infantil
Não era fácil ser criança naqueles tempos. Os pais não ligavam para os filhos até que completassem cinco ou seis anos, porque a probabilidade de que isso ocorresse era pequena: somente uma a cada três crianças completavam o primeiro ano.
6) Risco de ser enterrado vivo
Às vezes ao abrir os caixões percebiam que havia arranhões nas tampas do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.
Com isso surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante alguns dias.
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