A suástica era amada pelo mundo, até que os nazistas resolveram se apropriar

Suástica significa, na antiga linguagem do sânscrito, "bem-estar" sendo utilizada por budistas, hindus e jainistas por séculos, normalmente considerada indiana. Já no início do século 20, foi usada símbolo de boa sorte.
Unidades do Exército americano empregavam o ícone em suas unidades além de ter sido visto em aviões da Força Aérea Britânica até 1939. Boa parte dos usos parou por volta de 1930, momento que o partido nazista chega ao poder na Alemanha. A origem da utilização nazista se deve aos trabalhos de acadêmicos alemães do século 19 que traduziam textos indianos antigos e perceberam semelhança entre as línguas. Isso levou a conclusão de que alemães e indianos deveriam ter os mesmos ancestrais, uma raça de guerreiros chamada "ariana".
Contudo, descobertas arqueológicas mostram que a suástica é muito mais antiga, tendo origem mais europeia. Ela foi utilizada pelos celtas, antigos gregos, anglo-saxões e no leste da Europa.
No Museu Nacional de História da Ucrânia, na capital Kiev, há um pássaro fêmea de marfim e em seu peito está gravado suásticas. Com ele foi encontrado objetos fálicos, dando a entender que o padrão era usado como símbolo de fertilidade.

Alguns têm tentado fazer com que a suástica recupere seu sentido original. Em 2013, um famoso tatuador de Copenhagen fundou o Dia de Aprender a Amar a Suástica. Tatuadores de todo o mundo se disponibilizaram para fazer o ícone de graça, entretanto para aqueles que sofreram com os horrores do fascismo, essa ideia não é fácil.
Fonte: BBC.
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